Estuda direito em São Paulo e entra na política em 1874, como deputado provincial. É eleito, em seguida, deputado por quatro legislaturas sucessivas, de 1878 a 1889. Além de legislador, também atua no Executivo, durante o Império, como chefe dos ministérios da Guerra (1882), da Agricultura (1883) e da Justiça (1885).
Com a proclamação da República, é eleito deputado constituinte, em 1890, presidente da província de Minas Gerais, em 1892, e presidente da República, em 1906. Chega a esse cargo apoiado pela aliança política do café-com-leite, formada por paulistas e mineiros, representantes da poderosa economia cafeeira praticada, na época, nos dois estados. Toma medidas para a valorização do café na economia nacional tão logo assume a Presidência.
Em 1907 amplia a rede de comunicações do país ao ligar a Amazônia ao Rio de Janeiro por meio do telégrafo. Em 1908 perde parte do apoio político por confiar a jovens lideranças a sua assessoria política. Além da perda de prestígio, sofre outra, com a morte do segundo de seus nove filhos com Maria Guilhermina de Oliveira Pena, com quem é casado desde 1875. Os dois episódios abalam sua saúde. Morre de pneumonia no ano seguinte, no Rio de Janeiro, sem terminar o mandato.