Aos 30, escreve sua primeira obra dodecafônica. Em 1947 recusa convite para estudar na Suíça. Prefere trabalhar em uma rádio de Pernambuco, o que lhe dá oportunidade para coletar material folclórico da região, como maracatus e catimbós.
Autor de duas sinfonias, uma das quais dodecafônica, duas suítes sinfônicas e várias peças para orquestra de câmara, faz também diversos arranjos de música popular. Presença importante do cinema no Brasil, participa de 28 filmes, dos clássicos do diretor Alberto Cavalcanti às chanchadas da Atlântida, cuidando da direção musical ou escrevendo a trilha sonora.
Professor de composição, escreve alguns trabalhos sobre música, como Maracatus do Recife (1956). A partir dos anos 70 apresenta-se em concertos em inúmeras cidades do Brasil. Morre em novembro de 1993, no Rio de Janeiro.