Vive algum tempo na instituição até ser obrigado a afastar-se por problemas de saúde. Volta a trabalhar no comércio e começa a escrever sobre as questões econômicas e sociais dos franceses. Para tanto, lança o jornal O Falanstério, em 1822, depois denominado A Falange, por meio do qual passa a defender a proposta de reconstrução social baseada no idealismo de Jean-Jacques Rousseau.
Sugere a criação de falanstérios para organizar a vida em comunidade. Os falanstérios, espécie de comunas de produção e moradia, deveriam abrigar cerca de 1,6 mil pessoas e não só dedicar-se à produção agrícola e industrial local, mas também dar conta das atividades lúdicas e de aprendizado intelectual.
Seu projeto pregava o fim da separação entre trabalho e lazer e a adaptação da educação às inclinações e habilidades de cada criança. Também preconizava que os bens fossem distribuídos de acordo com a necessidade de cada morador e que o sexo fosse liberado de restrições morais.