Luta como voluntário na Guerra de Independência dos Estados Unidos. De volta à França, abandona o título de nobreza e adere à Revolução Francesa. Durante o Período do Terror, torna-se adversário da violência revolucionária e fica preso por um ano. Aos 40 anos, resolve retomar os estudos. Entra para a escola de medicina e para a escola politécnica.
Escreve, então, vários livros, e suas ideias conquistam um grupo de adeptos formado por políticos, banqueiros e engenheiros. Projeta-se como teórico do socialismo com o livro Cartas de um Habitante de Genebra a Seus Contemporâneos (1802), em que defende uma religião baseada na ciência e a organização da sociedade fundamentada no trabalho industrial planificado.
Em sua segunda obra, Introdução aos Trabalhos Científicos do Século XIX (1807), identifica o germe do positivismo. Com dificuldades financeiras, entre 1805 e 1810, é sustentado por um antigo empregado. Auxiliado por banqueiros e industriais, passa os dois últimos anos de vida numa situação economicamente estável. Morre em Paris.