Lidera o grupo literário que funda a revista Joaquim (1946-1948), cujo título pretende homenagear todos os Joaquins do Brasil. A publicação, que representa a segunda fase do modernismo no Paraná, veicula alguns de seus primeiros trabalhos de ficção.
Seu segundo livro, Sete Anos de Pastor, é editado em 1948 sob a forma de folhetos populares. A partir dos anos 50, o escritor não pára de ampliar sua galeria de personagens urbanos, com os quais retrata, em linguagem popular, as tramas psicológicas e os costumes de Curitiba.
O escritor vive até hoje na cidade, onde atua também como advogado e na administração de sua fábrica de objetos de vidro. Entre seus trabalhos se destacam Cemitério de Elefantes (1964), O Vampiro de Curitiba (1965), A Guerra Conjugal (1966), Crimes da Paixão (1978) e Lincha Tarado (1980). Seu livro Ah É? (1994) é recebido pela crítica como obra-prima do estilo minimalista.