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Diogo Cão

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Navegador e explorador português (?-1486). Nada se sabe a respeito de suas origens. Os primeiros registros de sua existência datam do início da década de 1480, quando o rei Afonso V encarrega o filho, príncipe João, de supervisionar o comércio entre Portugal e Guiné e de explorar a costa da África. Quando João assume o trono, com o nome de João II, ordena novas viagens de descobrimento para chegar até o extremo sul do continente africano.

Diogo Cão Os navegadores recebem pilares de pedra (padrões) para ser colocados em cada localidade, como marcas de posse da Coroa portuguesa. Um dos capitães da frota é Diogo Cão. Primeiro europeu a atingir a foz do rio Congo, em agosto de 1482, deixa ali um padrão e segue viagem até o cabo de Santa Maria, na costa de Angola; ali coloca a segunda marca do reino de João II.

Volta a Lisboa em 1484, onde é recebido pelo rei, que o autoriza a desenhar dois pilares em seu brasão de armas, em reconhecimento pelos dois que deixara na costa africana. Na segunda viagem (1485-1486), chega até o cabo Cruz, na costa da Namíbia, de onde retorna a Portugal, após uma arriscada jornada. Desapontado por não atingir o oceano Índico, afasta-se da frota real. O local de sua morte é desconhecido.