Sua primeira tela executada no Brasil é A Ilha de Itamaracá (1637). Como não inova nas técnicas de pintura, o que faz sua produção única é a experiência no Brasil, refletida na temática das obras. Em 1645 desliga-se de Nassau, volta para a Holanda e faz por conta própria quadros com temas brasileiros.
O ponto alto de sua carreira é Panorama Brasileiro (1652), que tem grandes dimensões (282,5 x 210,5 cm) e a parte superior arredondada. Não deixa seguidores, a não ser o sobrinho Jan, que nunca esteve no Brasil, mas colabora em algumas de suas paisagens.
Isso explica a qualidade desigual das obras do artista no final da carreira, após 1665. O alcoolismo destrói aos poucos sua saúde e sua capacidade criadora. Morre em Haarlem.