Em meados da década de 50, juntamente com o irmão Betinho, adere ao movimento da esquerda católica, trazido ao Brasil pelos dominicanos franceses. Inspirado nesses frades, cria os personagens Fradinhos, que logo fazem sucesso.
Trabalha na revista Alterosas, cujo diretor, o escritor Roberto Drummond, sugere o apelido que o acompanharia pelo resto da vida. Vai para o Rio de Janeiro e publica seus quadrinhos no Jornal dos Sports. Logo depois passa a colaborar no jornal O Pasquim, consagrando-se nacionalmente. No final dos anos 60, com o aumento da repressão política do Regime Militar de 1964, exila-se nos Estados Unidos, retornando ao Brasil em 1975.
Polêmico e militante de esquerda, é acusado de "patrulheiro ideológico" pelo governo da época. Participa da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e da campanha pelas Diretas Já.
Casa-se três vezes. Contaminado pelo vírus da Aids numa transfusão de sangue, morre no Rio de Janeiro. Estima-se que, em 26 anos de carreira, tenha produzido entre 20 mil e 30 mil cartuns.