É um dos líderes do grupo progressista da UDN, que defendia, entre outras bandeiras, a reforma agrária no início dos anos 60. Em 1964 posiciona-se contra o golpe militar que depõe o presidente João Goulart. Adere ao partido governista, a Aliança Renovadora Nacional (Arena), mas só depois que é instituído o bipartidarismo, em 1965.
Como senador, torna-se um dos principais representantes políticos do Regime Militar durante a década de 70 e, em 1979, com o fim do bipartidarismo, participa da fundação do Partido Democrático Social (PDS), governista. Deixa o PDS em 1984, por ser contrário à escolha de Paulo Maluf para disputar a eleição indireta à Presidência da República. Entra no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) ao ser indicado pela Frente Liberal como vice-presidente da chapa de Tancredo Neves. Assume a Presidência em abril de 1985, com a morte de Tancredo.
Restabelece a eleição direta para presidente, promulga a nova Constituição e implanta quatro planos de estabilização econômica, sem sucesso. É também escritor de poesias, contos e ensaios e membro da Academia Brasileira de Letras desde 1980.