Por dois anos trabalha como advogado na Índia. Em 1893 muda-se para a África do Sul, também possessão britânica e com forte presença da comunidade indiana, onde se torna um advogado bem-sucedido. Ali dá início a um movimento pacifista em defesa da colônia indiana, submetida a um racismo que as instituições britânicas tendiam a legalizar.
Retorna à Índia em 1914 e começa a difundir suas ideias: condena a colaboração com o domínio britânico e prega a resistência pacífica, ou seja, a não-violência como forma de luta. Em 1930, seguido por milhares de pessoas, lidera a Marcha para o Mar: uma caminhada de mais de 320 quilômetros para protestar contra os impostos britânicos sobre o sal. Até 1942, é preso diversas vezes por liderar campanhas de desobediência civil, que incluem o boicote aos produtos britânicos e a recusa ao pagamento de impostos.
Em 1947 é proclamada a independência da Índia. Gandhi tenta evitar a luta entre hindus e muçulmanos, que estabelecem um Estado separado, o Paquistão. Ao aceitar a divisão do país, atrai o ódio dos nacionalistas hindus. Um deles o mata a tiros no ano seguinte, em Délhi.