Participa da Guerra da Cisplatina e da Guerra do Paraguai antes de chegar ao posto de marechal-de-campo, em 1884. Em 1886 vai para o Rio de Janeiro e assume a liderança da facção do Exército favorável à abolição da escravatura. Funda no ano seguinte o Clube Militar e, em nome da entidade, envia o seguinte requerimento à princesa Isabel: "Não consinta que os destacamentos do Exército que seguem para o interior, com a finalidade de manter a ordem, sejam encarregados da captura dos pobres negros, que fogem da escravidão..."
Com prestígio no Exército, toma a frente do movimento militar que derruba a Monarquia e proclama a República, em 15 de novembro de 1889. Entra em conflito com as lideranças civis do movimento, em seguida, como chefe do governo provisório.
Sua eleição para presidente, em 1891, é garantida pela pressão dos militares sobre o Congresso. No exercício do poder, tenta vencer a oposição articulando um golpe de Estado, mas enfrenta resistência no Exército, chefiada pelo vice-presidente, marechal Floriano Peixoto.