Adolescente, abandona os estudos na Escola Politécnica de Zurique e inscreve-se na Escola de Artes e Ofícios de Genebra. Em 1917 faz sua primeira exposição, na galeria Wyss, em Berna. Fica amigo do pintor Hermann Kummerly, com quem começa a produzir xilogravuras, litografias, desenhos e aquarelas.
Volta ao Brasil em 1919 e, dois anos depois, expõe suas obras no Rio de Janeiro, sendo mal recebido pela crítica. Para ganhar a vida, passa a trabalhar como ilustrador de revistas como O Malho e Para Todos, além de fazer desenhos para inúmeros livros, como o romance Canaã, de Graça Aranha.
Apesar de não se engajar politicamente, sua obra retrata os aspectos mais críticos do Rio: os subúrbios, a morte, a pobreza. É premiado na 1ª Bienal de São Paulo, em 1951, e, no início da década de 60, na 2ª Bienal Interamericana, no México. Morre no Rio de Janeiro.