Interrompe os estudos na 5ª série, em 1970, para trabalhar nas frentes de construção de açudes e estradas, por causa da seca. Sobrevive como vendedor, operário de construção e lavrador. Consegue seu primeiro registro em carteira em 1974, como funcionário da Mineração Maracajá.
Em 1976 migra para a cidade de Diadema, na Grande São Paulo, e faz carreira como metalúrgico na fábrica da Mercedes-Benz. Torna-se líder sindical em 1981, quando é eleito vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, na chapa de Jair Meneghelli. Chega à presidência do órgão em 1987 e é reeleito em 1990.
Em 1992 é o principal representante dos trabalhadores nas negociações da câmara setorial do ramo automotivo, que se encerram com o acordo para o aumento da produção de carros e a redução de impostos, para a manutenção dos empregos no setor. Em 1994 é eleito presidente da CUT nacional pela primeira vez. Reeleito em 1997, termina o mandato em agosto de 2000. Atualmente, estuda direito na Universidade Bandeirantes (Uniban), em São Bernardo do Campo.