Os principais discípulos de Epicuro, que compartilharam com este a vida no Jardim, foram: Hermarco de Mitilene, seu sucessor direto, Metrodoro e Timócrates de Lâmpsaco. A filosofia era encarada nesta escola desde uma perspectiva dogmática, seu cultivo consistindo, principalmente, no aprendizado do corpo doutrinário de seu mestre. Outras características da escola nesta época eram a tentativa de aliar o conhecimento empírico à apreensão racional, e de ter na Ética o centro de suas atividades de pensamento. A Hermarco sucedeu Polístrato, cuja obra, Sobre o desprezo, constituía um ataque às escolas cínica (ver cínicos) e estóica (ver Estóicos).
Desde então a produção dos filósofos epicuristas foi marcada por acirradas polêmicas, cujos principais alvos eram as citadas escolas, bem como a doutrina propagada pelos peripatéticos (ver Liceu). O epicurismo floresceu em Atenas, especialmente através de Zenão de Sidon e Demétrio de Lacônia. No mundo romano, propagou-se especialmente devido a Filodemo de Gadara, que fundou uma escola empírica epicúrea, desenvolvida posteriormente por Síron, mestre de Virgílio, e continuada por Asclepíades de Prusa.
Através deste último, a filosofia epicurista influenciou significativamente a medicina romana, no séc I a.C. Nesta época, segundo diversos historiadores da filosofia, os epicuristas recrudesceram as polêmicas contra os estóicos. Isto se deu devido à preponderância do empirismo presente na filosofia epicurista deste período. Contudo, o principal pensador epicurista do mundo romano foi Lucrécio ; através de sua obra principal, Da natureza das coisas (De rerum natura), chegou até nós uma clara exposição das principais teses presentes no pensamento epicurista.
Após séculos sem informações consistentes a seu respeito, esta doutrina ressurgiu na Europa, nos séculos XVII e XVIII. Este neoepicurismo tem como seus principais representantes Bérigard, Maignan e Gassendi.