Muda-se para o Rio de Janeiro no início da década de 30 e, em 1934, assume a chefia da seção de ortofrenia e higiene mental do Instituto de Pesquisas Educacionais, órgão ligado ao Ministério da Educação e Saúde. Nesse mesmo ano publica O Negro Brasileiro, livro no qual discute a religiosidade da cultura negra no país.
Ensina psicologia social na Universidade do Brasil e escreve O Folclore Negro do Brasil (1935). Em seguida viaja pelo continente americano e lança As Culturas Negras do Novo Mundo. Toda a sua obra se baseia na convicção de que para entender as diversas manifestações afro-americanas é necessário analisá-las onde ocorrem, para depois procurar raízes no continente africano. Fundador da Sociedade Brasileira de Antropologia e Etnografia do Rio de Janeiro, no fim dos anos 40 assume o cargo de diretor do departamento de ciências sociais da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Morre em Paris.