Reprovado no exame de admissão da École des Beaux-Arts, trabalha como moldador. Tem vida amorosa tumultuada. Seu caso mais famoso, com a escultora Camille Claudel, acaba muito antes da internação da amante em num sanatório.
Sua primeira obra, O Homem do Nariz Quebrado (1864), é rejeitada pela crítica. Com A Idade do Bronze, causa polêmica no Salão de 1877: a perfeição da figura humana faz o júri suspeitar que tenha sido usado como molde um modelo vivo.
Recebe então a primeira encomenda pública, uma enorme porta de bronze para o Musée des Arts Décoratifs (Paris). O tema é A Divina Comédia, de Dante Alighieri. A Porta do Inferno o ocupa até o fim da vida. Entre suas quase 200 esculturas estão O Pensador, O Beijo e O Filho Pródigo. A partir de 1908 vive no Hôtel Biron, em Paris, transformado em Museu Rodin após sua morte, ocorrida em Meudon.