Na época, a península Itálica estava dividida em vários estados absolutistas controlados pelos austríacos (Veneza e Lombardia), pelos franceses (Parma, Nápoles e Sicília) e pelo papado (Roma e Vaticano). Cavour defende a unificação de todos esses estados sob domínio de Piemonte-Sardenha.
Elege-se deputado em Turim (1848) e é nomeado ministro da Agricultura e do Comércio (1850) e, depois, das Finanças (1851) pelo rei de Piemonte-Sardenha, Vittòrio Emanuèle II. Torna-se primeiro-ministro em 1852 e dedica-se à unificação italiana. Em 1958 consegue o apoio militar de Napoleão III, rei da França, para expulsar os austríacos do norte da Itália.
Em troca, entrega Nice e Savóia aos franceses. Em 1860 utiliza a expedição de Giuseppe Garibaldi à Sicília e a Nápoles para agregar esses estados à Itália unificada. Em 1861, como o Piemonte já domina quase toda a península, Vittòrio Emanuèle II proclama o reino da Itália. No mesmo ano, há eleições para o novo Parlamento, e Cavour ocupa o cargo de primeiro-ministro. Quatro meses depois morre em Turim.