Mesmo não sendo engajadas, suas obras denunciam as injustiças sociais do Nordeste. José Lins do Rego Cavalcanti nasce no engenho Corredor, município de Pilar. Estuda em Itaibaiana e João Pessoa, então Paraíba. Muda-se depois para o Recife, onde entra em contato com intelectuais como Gilberto Freyre, que têm influência em sua formação.
Diplomado em direito em 1925, é nomeado promotor público em Manhuaçu (MG). Logo abandona essa carreira para se dedicar à literatura. Os romances Menino de Engenho (1932), Banguê (1934) e Usina (1936), entre outros, pertencem à primeira fase de sua produção, o ciclo da cana-de-açúcar. Em 1935 muda-se para o Rio de Janeiro e escreve crônicas na imprensa.
Publica mais alguns romances, já fora do ciclo, entre eles Água-Mãe (1941), sua primeira história ambientada fora do Nordeste. Em 1943 lança Fogo Morto, considerado o melhor romance. Morre no Rio de Janeiro.