Pintor e designer francês (7/7/1887-28/3/1985), nascido na cidade de Vitebsk, Rússia. Um dos precursores do surrealismo por obras que com... Pressione TAB e depois F para ouvir o conteúdo principal desta tela. Para pular essa leitura pressione TAB e depois F. Para pausar a leitura pressione D (primeira tecla à esquerda do F), para continuar pressione G (primeira tecla à direita do F). Para ir ao menu principal pressione a tecla J e depois F. Pressione F para ouvir essa instrução novamente.
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Marc Chagall

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Pintor e designer francês (7/7/1887-28/3/1985), nascido na cidade de Vitebsk, Rússia. Um dos precursores do surrealismo por obras que combinam experiência pessoal, como as tradições folclóricas judias e russas, e elementos estéticos. Suas imagens mostram buquês, palhaços melancólicos e profetas bíblicos.

Em 1907 estuda arte em São Petersburgo e, em 1910, muda-se para Paris. Convive com poetas de vanguarda, pintores expressionistas, abstracionistas e cubistas. Nessa fase, tida como a melhor de sua carreira, produz Auto-Retrato com Sete Dedos (1912), Eu e a Aldeia (1911), Homenagem a Apollinaire (1912), Calvário (1912), O Violinista (1912) e Paris Através da Janela (1913).

Retorna à Vitebsk em 1914 para uma curta visita, mas a I Guerra Mundial o obriga a ficar lá, onde cria Judeu Orando e Judeu em Verde (1914), trabalhos que valorizam a cor local. Casa-se no ano seguinte com Bella Rosenfeld. Entusiasta da Revolução Russa, torna-se organizador de academias de artes e museus até 1922, quando retorna a Paris, porque suas obras são consideradas desfavoráveis ao regime comunista.

Marc ChagallIlustra diversos livros. Em 1941, com a perseguição nazista, vai para os Estados Unidos. Dessa época são Crucificação Amarela e As Penas e as Flores (1943). Com a morte de Bella, em 1944, ele volta aos motivos originais, nos quais a esposa aparece com frequência (Em Volta Dela e As Velas do Casamento, de 1945, e Noturno, de 1947). A partir de 1945 desenha figurinos para teatro e balés.

Volta para a França em 1949. Casa-se em 1952 com Vava Brodsky e produz obras inspiradas em Paris. Assina vitrais para a Catedral de Metz, na França (1958-1960), para a sinagoga Hadassah-Hebrew em Jerusalém (1960-1961), o teto da Ópera de Paris, murais e mosaicos para o edifício da ONU e para o Metropolitan, em Nova York, e para o Art's Institute of Chicago. Morre em St. Paul, Alpes-Maritimes, na França.