Conquista projeção com a coluna Tribuna da Imprensa, no jornal carioca Correio da Manhã. Elege-se vereador pelo Distrito Federal em 1947 e funda o jornal Tribuna da Imprensa. Faz dura oposição ao presidente Getúlio Vargas.
Em 1954 sofre um atentado realizado por membros da guarda pessoal do presidente, o que agrava a crise enfrentada pelo governo e culmina com o suicídio de Vargas. No mesmo ano elege-se deputado federal.
Em 1955 participa do movimento contra a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek. Em 1960 é o primeiro governador eleito do estado da Guanabara (ex-Distrito Federal). Apóia o golpe de 1964, mas em 1966 busca a ajuda do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e de antigos adversários políticos, como Juscelino Kubitschek e João Goulart, para formar a Frente Ampla, movimento de oposição ao Regime Militar de 1964. Tem os direitos políticos cassados em 1968. Dedica-se, então, ao jornalismo e a sua editora, a Nova Fronteira. Morre no Rio de Janeiro.