Põe fim aos julgamentos secretos, comuns no reinado de Cláudio, e dá mais independência ao Senado. Nessa época lhe são atribuídas atitudes de generosidade, como a redução de impostos e a permissão dada aos escravos de apresentar queixa quando maltratados por seus senhores.
Cria também competições de poesia e teatro. A partir de 59, contudo, passa a negligenciar a política, o que deixa o império à mercê da corrupção. Seu sonho era abandonar o trono e se dedicar à poesia e à música (ele tocava lira), para as quais se julgava talentoso.
Em 64, um incêndio de grandes proporções destrói Roma, e Nero é acusado de tê-lo provocado. Aproveita para refazer a cidade em estilo grego e iniciar a construção de um palácio gigantesco. É o primeiro imperador romano a perseguir os cristãos, o que lhe vale o apelido de Anticristo.
Em 65 sufoca uma conspiração para derrubá-lo e condena à morte 18 pessoas, entre as quais seu ex-mestre Sêneca e o poeta Lucano. Reprime duas outras sublevações, até que, em 68, o governador da Espanha, Sérvio Galba, marcha sobre Roma e o depõe. Nero deixa a cidade e se suicida.