Começa a trabalhar na imprensa carioca, na qual defende a abolição da escravatura, os ideais republicanos e, mais tarde, o serviço militar obrigatório. Estréia na literatura em 1888, com o livro Poesias. Autor marcado pelo extremo rigor na linguagem e na forma, seus sonetos são compostos em versos decassílabos perfeitos.
Os temas mais constantes são a beleza feminina e os momentos épicos da história nacional. Jornalista de oposição ao governo Floriano Peixoto, é perseguido e chega a ser preso. Solto, esconde-se durante algum tempo em Minas Gerais. Em 1898 é nomeado inspetor do ensino público do Rio de Janeiro.
Reconhecido como grande poeta, torna-se secretário da Conferência Pan-Americana do Rio de Janeiro, em 1906, e secretário do prefeito do Distrito Federal em 1907. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, morre no Rio de Janeiro.