Defende Jerusalém na guerra pela criação de Israel (1947-1949). Torna-se chefe do Estado-Maior do Exército em 1964 e um dos responsáveis pela vitória de seu país na Guerra dos Seis Dias (1967). Em 1968 afasta-se do Exército e vai para os Estados Unidos (EUA) como embaixador.
Volta a Israel em 1973 e no ano seguinte é eleito para o Parlamento pelo Partido Trabalhista, substituindo depois Golda Meir como primeiro-ministro. Em seu governo, defende o cessar-fogo com a Síria e consegue resgatar mais de 100 reféns israelenses capturados por palestinos.
Em 1977, envolvido em um escândalo financeiro, renuncia. Como ministro da Defesa, cargo que ocupa de 1984 a 1990, comanda em 1987 a repressão à rebelião palestina nos territórios ocupados, conhecida com Intifada (revolta das pedras). É novamente primeiro-ministro a partir de 1992.
Após negociações secretas, assina um acordo de paz com os palestinos em 1993. Ganha por isso o Prêmio Nobel da Paz em 1994, dividido com o chanceler Shimon Peres e com Yasser Arafat, líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). É morto por um militante ultranacionalista, Yigal Amir, que o acusa de trair os ideais judeus.