Em qualquer empresa - durante a execução do trabalho de seus profissionais - encontramos atitudes que, paradoxalmente, deixam a desejar no desempenho profissional, seja de forma consciente ou mesmo inconscientemente.
Está claro que tais atitudes provocam prejuízos na realização de qualquer trabalho, tornando-se uma fonte geradora dos famosos CUSTOS OCULTOS de uma empresa.
Dentre os mais famosos custos ocultos podemos citar:
ABSENTEÍSMO ou ABSENTISMO: Falta de assiduidade. Recusa não declarada em fazer alguma coisa. Negação silenciosa em participar do espírito de equipe. Atraso constante na realização de um trabalho.
PROCRASTINAÇÃO: Adiamento da execução de uma responsabilidade. A não-execução vem fundamentada de inúmeras explicações e desculpas; mas que não justificam a falta de responsabilidade.
Quando detectadas essas atitudes no grupo, o caminho para o supervisor e/ou gerente é avaliar se a causa ainda é individual ou se já espalhou para vários elementos do grupo.
Logo a seguir, identificar se é falta de informação profissional no(s) indivíduos(s) ou então tratar-se de algum tipo de transtorno psíquico ocasional / constante.
No primeiro caso, o TREINAMENTO poderá corrigir grande parte da problemática, enquanto que para o outro caso, somente a psicoterapia poderá obter resultados suficientemente bons.
Assim, podemos abordar de forma honesta o conceito de C R Í T I C A. Crítica (com o simples propósito de conflitar) ou outra opinião?
Antes – porém - é necessário distinguir OPINIÂO de FATO. Fato não se critica, pois é pura realidade.
Não podemos mudar os fatos, a menos que tentemos enganar a nós mesmos.
Já opinião (que é pessoal e particular) pode-se talvez criticar; ou emitir outra opinião sobre o tema, desde que não se esteja querendo mudar a realidade de um FATO.
Tendemos a querer não aceitar uma expressão diferente da nossa, desejando que todos concordem com nossas ideias.
Não estamos acostumados a considerar válida uma opinião DIFERENTE da nossa.
Precisamos refletir muito sobre isso: a grande necessidade de reconhecer, entender e/ou aceitar as diferenças pessoais como os gostos, as preferências, as etnias e tantas outras.
Em Psicanálise o reconhecimento do OUTRO (outra pessoa) com suas qualidades, virtudes e deficiências é o "cimento" que liga as relações humanas dos indivíduos de uma família em toda a rede social da comunidade.