Um dos articuladores da Revolução de 1930, é nomeado por Getúlio Vargas chefe de polícia de São Paulo, de 1931 a 1932, onde combate a Revolução Constitucionalista de 1932. Entre 1938 e 1943 é interventor no Rio Grande do Sul. Na II Guerra comanda a Artilharia da Força Expedicionária Brasileira na Itália. Em 1945 opõe-se a Vargas e articula sua deposição.
Organiza em 1949 a Escola Superior de Guerra (ESG), para unir civis e militares no estudo da realidade brasileira. É eleito governador de Pernambuco em 1954. No governo Jânio Quadros, em 1961, chefia o Estado-Maior das Forças Armadas.
Participa do golpe militar de 1964 e, no governo Castello Branco, é ministro extraordinário da Coordenação dos Organismos Regionais, de 1964 a 1966, quando se demite por discordar da candidatura Costa e Silva. Opõe-se ao Ato Institucional nº 5 (AI-5) e defende ativamente a distensão política. Morre no Rio de Janeiro.