Estréia em 1894, com 21 anos, em Nápoles. A fama chega depois, quando se transfere para o Teatro de Milão, onde estréia com La Bohème (1900). Em 1901, depois de ser mal recebido em Nápoles, promete nunca mais cantar na cidade - e cumpre a palavra.
O reconhecimento mundial vem em 1902, depois de cantar La Bohème em Monte Carlo e Il Rigoletto em Londres. Canta Rigoletto na noite de abertura do Metropolitan Opera em New York, em 1903, e segue abrindo cada temporada pelos dezessete anos seguintes, apresentando ao todo 36 papéis.
Dedicado ao extremo, recusa-se a cancelar compromissos e, mesmo sofrendo de grave problema pulmonar, continua a cantar nos últimos anos de vida. Ao morrer, em Nápoles, é o cantor lírico mais bem pago da época. Sua voz tem fama de ser inusitadamente rica nos tons mais graves e abundante em vitalidade e suavidade.