Em Genebra, na Suíça, estuda flauta e inicia a carreira como flautista. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1937 e no ano seguinte leciona no Conservatório de Música. Dois anos mais tarde cria o movimento Música Viva, que apregoa o poder da música como linguagem universal e combate o nacionalismo enraizado no folclore.
Até 1944 produz um programa de mesmo nome na Rádio MEC. Trava diversas polêmicas com adeptos do movimento nacionalista, que o consideram "corruptor da juventude". De 1946 a 1948 dá aulas no Instituto Musical de São Paulo e funda na cidade a Escola Livre de Música (1952).
Funda também a Escola de Música de Salvador, na Bahia (1954). Contratado pelo Instituto Goethe, por vários anos trabalha em Munique (Alemanha), no Japão e em Nova Délhi, na Índia.
De volta ao Rio de Janeiro, dirige o Instituto Goethe e, depois de se aposentar, divide a vida de professor entre São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1975 torna-se diretor do Instituto Cultural Brasil-Alemanha, no Rio de Janeiro.