É iniciada no candomblé por sua tia Pulquéria e, aos 18 anos, é designada para suceder a mãe, Maria dos Prazeres, no comando do terreiro. Casa-se com o advogado descendente de ingleses Álvaro McDowell de Oliveira, que morre em 1949, e tem duas filhas. Com ele deixa Salvador por duas únicas vezes, em visita ao Rio de Janeiro.
Menininha enfrenta a proibição da realização dos cultos de candomblé no Brasil e, em seus 92 anos de vida dedicados à religião, torna-se personagem respeitada e atuante na vida política e social do Brasil, chegando a ser confidente de muitos políticos e artistas, entre eles Getúlio Vargas, João Goulart, Adhemar de Barros, Antônio Carlos Magalhães, Paulo Maluf, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Vinicius de Moraes, Dorival Caymmi, Jamelão, Jorge Amado. Morre de peritonite aguda em Salvador. É sucedida pela filha Cleusa Millet, a Mãe Cleusa.