Em 1928 participa com alguns trabalhos do Salão Nacional de Belas-Artes e é premiado com a medalha de ouro e uma viagem à Europa. No velho continente, entra em contato com os modernistas europeus e, influenciado por eles, altera sua pintura.
De volta ao Brasil, dois anos depois, abandona a linha clássica e deforma as figuras humanas em suas obras. Para expressar o sofrimento dos personagens do mundo rural que retrata em seus quadros, passa a pintá-los com mãos ossudas e os pés abrutalhados, numa alusão ao contato que eles têm com a terra.
É dessa época a tela Café, com a qual recebe a menção honrosa do Prêmio Carnegie, no salão de exposições de Pittsburg (EUA), em 1935. Produz, em seguida, a série de pinturas Os Retirantes, um de seus principais trabalhos.
Em 1946 expõe em Paris e recebe a condecoração da Legião de Honra do governo francês. Os painéis Guerra e Paz, que decoram a sede da ONU, em Nova York, desde 1957, e os painéis e azulejos da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, construída em 1940, também são de sua autoria. Morre no Rio de Janeiro.