Em 1915 inicia carreira no jornalismo, no Estadinho, edição vespertina de Oesp, e participa da campanha pela instituição do serviço militar obrigatório, encabeçada por Olavo Bilac. Em 1919 apóia a candidatura de Rui Barbosa à Presidência da República.
Assume a secretaria de redação de Oesp em 1920. Em 1926 coloca-se a favor da Coluna Prestes e participa da fundação do Partido Democrático. Em 1927 assume a direção do jornal. Em 1929 apóia Getúlio Vargas para presidente e a Revolução de 1930. Rompe com Vargas e torna-se um dos líderes da Revolução Constitucionalista de 1932; é preso e depois se exila em Portugal.
Volta no fim de 1933 e preside a comissão de planejamento da Universidade de São Paulo em 1934. Durante o Estado Novo, é preso 18 vezes, se exila na França, nos Estados Unidos e na Argentina. Em 1940, Oesp sofre uma intervenção federal que dura cinco anos.
Em 1960 dá apoio à candidatura de Jânio Quadros e, após sua renúncia, combate João Goulart. Aprova o golpe militar de 1964 e, em 1966, volta-se contra o regime autoritário. Morre em São Paulo.